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E foi com Tempo de reacender estrelas que fechei o meu 2020 e posso dizer que fechei com chave de ouro. Esse é um livro muito gostoso e deixa aquela pontinha de esperança no leitor por contar uma história de amor entre mãe e filhas.

Quando comecei essa história achei que seria mais um drama familiar, chato em que a mãe iria esconder os problemas financeiros das filhas para poupá-las. Tudo bem que não estava errada nesse ponto, porém o livro foi muito mais que isso.

Tempo de reacender a estrelas fala sobre uma mãe que está cheia de dívidas e tem duas filhas, uma de 12 e outra de 17, todas as 3 personagens possuem problemas pessoais e sentem dificuldades de colocar para fora. A mãe possuiu uma dúvida com o banco, sem emprego e com o segredo do motivo pelo qual abandonou o pai das meninas. Lilly, a caçula, tem dificuldades de se relacionar com as pessoas, sofre bullying na escola e prefere ter um ratinho como melhor amigos. Já a mais velha, Chloé, tem medo de nunca ser amada e por isso aceita qualquer coisa que os meninos propõem a ela.

O livro de Virginie Grimaldi lida com assuntos importantes de maneira bem singela e apresenta um cuidado na relação de mãe e filhas. Tempo de reacender estrelas fala sobre aceitação, autismo, violência doméstica e família. Todos esses assuntos são muito bem desenvolvidos ao longo da leitura e me fez refletir sobre muitas coisas que acontecem ao meu redor. Uma as cenas que mais mexeu comigo foi da Lily dizendo umas verdades para Chloé, que menina.

O interessante nessa leitura é que vamos acompanhar toda a trajetória das personagens pelos seus pontos de vistas. O livro é dividido em pequenos capítulos e intercalar cada uma das três. O diferencial aqui é a forma que cada uma delas narra o seu ponto de vista. Lily, por exemplo, conta sua história através de um diário, ali ela compartilhar um pouco do seu dia a dia e como está sentindo. Chloé possuiu um blog em que conta para os seus seguidores o que está acontecendo. A mãe, por sua vez, narra normalmente as situações. Mesmo com todas essas formas, a história é linear e acompanha uma sequencia de fatos.

Achei incrível a coragem da Anna de largar tudo e colocar em primeiro lugar a família, ok que existe parênteses aí, mas é bonito vê o laço que ela construiu com as meninas ao longo da viagem pela Europa. Confesso que no início Lily me irritava demais, eu pensava “que menina boba para idade”, mas depois de certos capítulos eu fui vendo como Lily era especial, e ela ganhou meu coração no final sendo a melhor personagem dessa história. Chloé por sua vez eu tinha um pouco de raiva por sempre duvidar da mãe e ser bem ríspida com ela, no final achei ela OK.

O final é bem gostosinho e dá aquela aliviada no coração. Então se você precisa de um livro com final feliz esse é perfeito, ainda vem com um momento extra que me fez dar vários gritinhos de alegria. É uma história com início, meio e fim que agrada qualquer leitor que gosta de uma boa história sobre família e superação

Também não poderia deixar de falar da edição lindíssima da Editora Gutenberg que fez uma capa rica nos detalhes trabalhando as cores da aurora boreal e o brilho das estrelas. Então, se você gostou, veja mais dele na Amazon.

 

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