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Não é difícil se envolver nas narrativas de Colleen Hoover, mas Métrica foi algo de outro mundo. Uma história que ao mesmo tempo que é cheia de emoção, também é uma das mais leves e sutis da autora. Vem conhecer Lake e Will.

Uma história sobre luto e poesia

Após a morte do pai, a ausência torna-se a maior companheira de Lake. A responsabilidade pela mãe e pelo irmão caçula a congelam num limbo de luto e dor. Por fora, ela parece corajosa e tenaz; por dentro, está perdendo as esperanças. E se mudar do único lar que conheceu não ajuda em nada.

Agora em uma nova casa, em uma nova cidade, ela precisa achar seu caminho. E um rapaz apaixonado por poesia pode ser o guia perfeito. Quando conhece o novo vizinho, Layken imediatamente sente uma intensa conexão. Algo que finalmente parece desanuviar um pouco sua realidade.

Mas o caminho da verdadeira felicidade não é feito de tijolos dourados, e logo uma revelação atordoante faz o novo relacionamento ser bruscamente interrompido. O dia a dia vai se tornando cada vez mais doloroso à medida que eles se esforçam para encontrar um equilíbrio entre os sentimentos que os aproximam e as forças que os separam.

Layken e Will precisam decidir se o amor é mesmo a maior das recompensas. E se estão dispostos a tudo para vivê-lo. Até mesmo magoar um ao outro. Na poesia dos dois, talvez a estrofe perfeita seja solitária e ímpar. E amor rime com dor.

A Métrica do amor

Já li muitos livros de Colleen Hoover, desde os mais antigos até os mais recentes e posso falar com tranquilidade que, da minha parte, Métrica foi o mais leve que já li. Mesmo com alguns gatilhos, a autora consegue abordar o tema luto e solidão de forma sutil e responsável.

Lake é jovem e certas horas ela irrita, mas é totalmente compreensível pois ela está vivendo as fases do luto. Na primeira parte temos uma Lake mais rebelde, irritada, cheia de raiva da vida. Essa Lake é bem insuportável e várias vezes me fez sentir raiva dela. Contudo, ao passar dos capítulos a história ganha um novo rumo e comecei olhar diferente para a protagonista, com mais cuidado. Ela é apenas uma jovem cheia de inseguranças.

Will por sua vez é um personagem cheio de camadas, de segredos e realista. Ao entender que ele teve que abdicar da fase jovem  para cuidar do irmão caçula criei uma empatia pelo persomagem. A paixão dele por poesia é algo muito bonito. Confesso que em algumas partes era difícil colocá-lo  como uma figura mais séria que os outros jovens, mas Will é aquele personagem que te conquista fácil.

Personagens secundários maravilhosos

Eu sempre sou arrebatada pelos personagens secundários da Colleen e em Métrica não foi diferente. Mesmo eles não tendo tanto desenvolvimentos, ainda assim eles dão um toque de sutileza na história tão deprimente de Lake e Will.

Eddie é aquela amiga que está pronta para oferecer o ombro quando Lake precisa. Além disso, é simpática e uma excelente cúmplice. Posso dizer que ela era o sol na vida nublada de Lake.

Entretanto, o maior destaque vai para as crianças. Caulder e Kel fora, a grande válvula de escape da livro. Eles tornaram tudo leve e divertido. Foram o ponto crucial para no meio de tanta solidão ter algum momento de paz. Eu amei muito os dois e sem dúvidas fizeram muita diferença na história.

Conclusão

Métrica é o primeiro livro da trilogia slammed e mais um dos vários livros de Collen Hoover que aborda temas sensíveis. É uma história emocionante que fala do luto, da solidão, mas que ao mesmo tempo amadurece e mostra para os personagens que nem tudo é só tristeza.

É um livro com gatilho de doença, morte, e quem não se sente bem com assunto câncer, acho melhor evitar. Porém quem quer ler algo da autora é não sair traumatizado, esse livro é ideal. Sem dúvidas você também vai se apaixonar por Will e Lake.

O que é slam?

Um dos cenários da história é a competição de slam. No livro, a autora explica bem o que porém, é sempre bom trazer esses fatos para nossa realidade do Brasil.

O slam é caracterizado pela declamação de versos em espaços públicos, inspirados pelo rap, sintonizados com a vida nas periferias e experimentados coletivamente. Em geral, a batalha segue algumas regras: o poeta tem 3 minutos para declamar seu texto, utilizando apenas o corpo e a própria voz, sem acompanhamentos musicais.

Poetry Slam, ou apenas slam, chegou no Brasil em 2008 por intermédio da artista Roberta Estrela D’Alva. Hoje, o movimento se espalhou pelo Brasil e, a estimativa geral é que existem mais de 150 comunidades de Slam no país todo. As mais conhecidas são: Slam da Guilhermina (SP), Slam das minas (RJ), Slam Falatu (DF) e outras ao redor do Brasil.

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