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No meio de tanta premiação cinematográfica, ontem, 28 de janeiro, aconteceu a 60ª edição do Grammy Awards. Esse não foi diferente e surgiram algumas polêmicas entorno dos vencedores. Para começar, na categoria Performance solo de pop, quem levou foi “Shape Of You”, Ed Sheeran e isso deixou um grande ponto de interrogação não só em quem assistia, mas também em quem estava lá assistindo. Mas por que essa polêmica?

Sem desmerecer o trabalho do britânico, temos que colocar na balança com quem ele estava concorrendo. No caso eram só mulheres, e mulheres poderosas, com grande potencial vocal até, como: Kelly Clarkson, Lady Gaga e P!nk. Não vou dizer que Kesha não tem um bom potencial vocal, mas ali ela estava bem desfalcada. Mas a sua história, de Praying, valia por tudo. Cada um ali estava representando uma canção do coração, não apenas uma baladinha ou seja lá o que for. E no mínimo para uma categoria que fala sobre Performance, deveria levar tudo isso em consideração, não apenas os números dos charts.

Podemos também falar sobre o álbum do ano que Divide levou, concorrendo com Lust For Life, da Lana Del Rey, Evolve, do Imagine Dragons e do hino Joanne, que Lady Gaga deu o sangue e alma por esse cd. Não que Divide seja ruim, mas a diferença é que Ed Sheeran consegue fazer música para vender, e já se foi época que ele fazia música com sentimentos e que tinham sentido.

A questão aqui não é que seu ídolo ganhou do meu e vamos ficar reclamando, e também não é feminismo, mas sim a própria barreira que o Grammy está colocando entre as mulheres e a música. De 20 categorias, apenas duas mulheres receberam algum prêmio, e sabe o que dói os ouvidos? É ouvir o presidente da academia dizer que a culpa disso tudo são delas. As mulheres tiveram culpa por não ganhar nada. Oi? Sério isso?

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Então quer dizer que dar tudo de si em um álbum não significa nada? Que toda a composição dele, desde produção, venda e até mesmo desenvolvimento dele nos palcos, não é fazer por merecer? Claro, todas elas estavam ali por nada, afinal, o que o Grammy 2018 deixou claro é que o ganhador é aquele que vende mais, seja lá o que você esteja cantando, o que importa são números.

Mas além de números e charts, o preconceito ficou muito descarado. Bom, não tinha como deixar de fora um dos fenômenos de 2017, Despacito, que concorreu a três categorias: Performance de duo ou grupo, Gravação do ano e Música do ano. Podemos pensar “Nossa, um latino concorrendo ao um Grammy Awards e não só a um Grammy Latino, orgulho”, mas estava muito lindo para ser verdade.

Para não negar a raiz do preconceito, colocaram a versão com um americano!!!!! Ta, que foi com essa versão que explodiu, mas depois que liberaram a versão original essa se sobressaiu. Então, por que não ela concorrer? Por que Justin Bieber tinha que estar ali? Na própria apresentação da dupla durante a noite, o cantor americano não estava, por que será, né? Além de ficar na cara que eles não iriam levar nada.

Essa premiação é tão contraditória que chega dar comichão na hora de assistir, é válido pelos charts, mas às vezes quem ganha não foi o que rendeu mais. Existem um milhão de explicações, e cada um irá olhar com um olhar diferente para toda essa situação. Mas uma coisa não se pode negar, o Grammy Awards não quer largar a raiz do preconceito.

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