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Leia a crítica do filme "Meninas Malvadas: O Musical que está nos cinemas

Após o sucesso nos anos 2000, “Meninas Malvadas: O Musical” chega aos cinemas com elementos clássico e se atualizando com músicas. Aliás, esse clássico do cinema adolescente ganhou um musical na Broadway, que fez tanto sucesso que ganhou um novo espaço. Mas, é bom? Vamos descobrir falando mais sobre “Meninas Malvadas: O Musical”:

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Atemporalidade do longa original:

De fato, já se passaram vinte anos desde o primeiro Meninas Malvadas. Uma comédia debochada sobre amizade e rivalidade feminina, o filme de 2004 tinha tudo para ser reprovado no teste do tempo. Afinal, o mundo mudou muito desde o lançamento, como tempos de valorização da sororidade e o empoderamento feminino. E é complicado tocar em assunto de autoimagem de modo leviano. Mas, foi isso que fez esse filme o sucesso absoluto até hoje. De modo muito natural, ousou postular a rivalidade feminina, a inveja, o desejo por popularidade, e todo o pacote que vem com isso, como parte da natureza humana.

Por mais que isso não seja incrivelmente inovador, a ideia tem seu fator de risco, sim. Agora, a nova versão, que tinha potencial para reimaginar a história de um jeito mais seguro, faz muito bem em apostar no contrário. O remake musical, que segue uma jornada absolutamente igual ao primeiro filme. Na realidade, serve para comprovar a atemporalidade da comédia de 2004.

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Novos elementos na mesma história?!

Aliás, a mensagem de tolerância e autoaceitação é o que sobressai nesse conto de amadurecimento, e a honestidade com os sentimentos de todas essas meninas, tão familiares, é o que fez da história um clássico. Nada mais natural que “Meninas Malvadas: O Musical”siga a história passo a passo. Ou seja, não mudando nada do que aconteceu há vinte anos.

Nesse caminho inalterado, faz o que pode para ganhar uma personalidade própria: traz as músicas da Broadway (da peça inspirada pelo próprio filme) ao primeiro plano. Inclusive, tempera o universo com modernidade, como redes sociais, sexo, e autoconsciência e piscadelas para o público. Por mais que originalidade não seja uma qualidade aqui, o filme surpreende em quase todos os quesitos, e tem brilho para cativar aqueles que não gostam de remakes.

Um elenco mais que surpreendente e com vozes impecáveis:

A primeira vitória vem com a ótima Angourie Rice, que sustenta o papel de Cady maravilhosamente bem e deixa bem marcado os sentimentos de inocência, admiração e vingança. Reneé Rapp, nossa nova Regina George, está mais do que perfeita no papel, aliás, uma verdadeira abelha-rainha e estrela do filme. Na verdade, é difícil de colocar algum defeito no elenco.

Auli’i Cravalho (Janis) e Jaquel Spivey (Damian) foram escolhas perfeitas e o grupo das plásticas é muito bem complementado por Bebe Wood (Gretchen Wieners) e Avantika (Karen Shetty). Nesse sentido, por mais que o retorno de Tina Fey e Tim Meadows seja adorável de assistir (e que Fey tenha uma das melhores novas piadas do filme) são seus personagens que causam certo estranhamento. Simplesmente pela repetição de suas exatas falas de vinte anos atrás.

Confira a crítica do filme "Meninas Malvadas: O Musical

E as canções?

As músicas retiradas da Broadway, que parecem hits do pop atual, também sabem casar perfeitamente com o humor do filme, e o novo longa sabe utilizá-las para desenvolver a história. E sem perder ritmo ou pender para o cansativo. Momentos como “Stupid with Love”, auge da performance de Angourie Rice. As divertidas “Sexy” e “Revenge Party”, que entregam à dupla de diretores Samantha Jayne e Arturo Perez Jr. um ótimo momento para se se sobressair. Porém, “World Burn” arremata Reneé como uma baita Regina George, que já suficiente para justificar a existência do novo filme (tanto que escrevi essa crítica escutando a trilha sonora).

Vale a pena assistir “Meninas Malvadas: O Musical”?

Sim e vale até demais. O filme agrada o público cativo pelo reencontro nostálgico e tem o brilho do musical. Porém, por mais que o remake simplesmente reconte a trama e entoe as canções da peça, “Meninas Malvadas: O Musical” se sustenta no frescor de suas performances, musicais ou não. Então, prepare seu look rosa e se jogue nessa comédia cheia de energia.

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