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De acordo com o dicionário online, feminismo significa “doutrina que preconiza o aprimoramento e a ampliação do papel e dos direitos das mulheres na sociedade”, ou seja, na teoria, é a ideologia que prioriza os direitos das mulheres, que dá voz ao sexo feminino. Porém, em pleno século XXI, na prática não é bem assim que acontece.

As mulheres já têm um histórico de submissão que vem de anos. Os homens sempre tiveram a ideia de serem superiores às mulheres, tanto que o direito ao voto do sexo feminino no Brasil só foi concedido em 1932 e, mesmo assim, foi 39 anos depois que o primeiro país conseguiu esse direito. A Nova Zelândia só conseguiu o sufrágio feminino fruto do movimento liderado por Kate Sheppard.

Porém, esse foi apenas o começo de uma luta que duraria anos, inclusive, ainda dura. Pela herança cultural machista e a entrada tardia das mulheres no mercado de trabalho, os homens ainda acreditam ser o sexo superior e pior do que isso, há toda uma sociedade que alimenta essa crença. Tanto alimenta que isso é visível na diferença salarial de ambos os sexos: Em pesquisa salarial realizada em março desse ano pela Catho, que avalia 8 funções desde estagiários até gerentes, as mulheres ganham menos do que os homens em todos os cargos, sendo um dos cargos com maior diferença de 62,5%.

Além das questões eleitorais e trabalhistas, ainda tem a questão da violação contra a mulher, pois há alguns que acreditam que possuem qualquer domínio sobre o corpo da mesma. Segundo as Nações Unidas, “qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano físico, sexual, dano psicológico ou sofrimento para as mulheres, incluindo ameaças, coerção ou privação arbitrária de liberdade, tanto na vida pública como na vida privada pode ser considerada violência contra o sexo feminino”.

Pode se notar isso através da vinculação de alguns artigos e matérias jornalísticas com manchetes do tipo: “Jovem de 21 anos sofre estupro coletivo no Piauí; caso é o 3º em menos de um mês”, “Mulher é estuprada a caminho do trabalho em Contagem”. Dados do 9° Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2014, 47.646 casos de estupro foram registrados em todo o país, isso equivale a um estupro a cada 11 minutos. O pior é que tem quem acredite que a culpa disso acontecer é da mulher, pois, segundo relatos, mulher que se dá ao respeito não é estuprada.

Mas afinal, o que significa “se dá ao respeito”? A partir do momento que é exigido o respeito, o mesmo tem que ser dado por ambas as partes. Não importa a roupa escolhida para uso, se é uma calça, uma burca ou minissaia, respeito vem de casa e é intrínseco à personalidade de cada um, independentemente do sexo. Mulher não é objeto para ser feito o que bem entender.

Muitos criticam o feminismo, fazem chacota e até mesmo, diminuem o movimento, porém, devido às circunstâncias, é um mal necessário. O mesmo traz um sentimento de pertencimento, que não estão sozinhas nessa luta diária de encontrarem seu lugar ao sol, afinal de contas, as mulheres existem e merecem ser respeitadas e tratadas como qualquer outro. Já passou do tempo de “mina” ficar esperando.

Rachel Guarino é jornalista

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