Como seria se…? Novo romance da Netflix conquista pela simplicidade

Como seria se…? Novo romance da Netflix conquista pela simplicidade

Sabe aquele filme gostosinho que te faz sorri? Como seria se…? é o romance da Netflix estrelado por Lili Reinhart, de Riverdale que tem conquistado o público. Já adiantando a minha opinião, eu adorei o filme, mas vem que te explico o motivo.

Como seria se….?

Como seria se….? explora duas possibilidades da vida de uma jovem chamada Natalie. Recém-formada, Natalie tem um plano de vida muito bem organizado para 5 anos. Entretanto, na noite de formatura ela faz um teste de gravidez que o resultado pode definir o seu futuro. Neste ponto que a história se divide.

Vamos acompanhar paralelamente o que aconteceria na vida da Natalie com ambos os resultados. Uma em que o teste dá positivo e ela coloca a carreira de lado, e outra em que o teste dá negativo e seus planos dão certo.

Como seria se…?

Um visão otimista de ambas escolhas

A roteirista April Prosser trabalha uma visão otimistas para ambas as escolhas, tornando o filme  uma reflexão sobre autodescoberta e  tirar coisas boas até mesmo de momentos ruins. E com isto, April acerta e consegue conquistar a audiência.

Ao longo de duas horas vamos torcendo e comemorando a cada vitória de Natalie nas suas duas possibilidades de vida. A vida “perfeita” as vezes não é extamente tão perfeita assim, as coisas não vêm fácil e é preciso persistir muito para conseguir. Por outro lado, a vida de mãe jovem também não é perfeita, mas dá para tirar bons sorrisos e momentos memoráveis.

+ Leia também: Continência ao amor: Por que tanto sucesso?!

O mais me chamou atenção é como os altos e baixos da vida de Natalie acontecem juntos. Entretanto, podemos dizer que cada história segue independente, uma vez que o roteiro não utiliza acontecimentos paralelos para justificar ou solucionar os problemas. Ele apenas costura as situações para dar um tom mais melodramático e reflexões sobre o futuro ideal.

Como seria se…?

O que realmente achei!

Diferente de outro grande sucesso da Netflix, Continência ao amor, Como será se…? É leve, mas ainda assim aborda temas que são tabu na sociedade. Outra diferença é que o filme estrelado por Lili tem o romance como um segundo plano, mas ainda assim é delicioso acompanhar os casais. Por outro lado, Continência ao amor tem o foco mais dramático e no relacionamento dos protagonistas. Ou seja, por mais que o filme tenha sido considerado uma comédia romântica, não necessariamente o romance é o foco.

Como seria se…? É mais que uma comédia romântica, é um filme tranquilo, gostoso com uma protagonista forte e muito interessante de acompanhar. Além disso, a mensagem do filme é incrível e consegue ser muito bem transmitida.