Cartas para uma falsa dama é aquele livro que pelo título você pensa que é uma coisa, ao longo da história acredita em outra e quando chega no final conclui que não era nada do que pensou. Escrito pela britânica Carol Townend, o livro traz todo o poder feminino.

“Meu histórico é um completo mistério. Realmente, não sou ninguém”

Para início de conversa o livro se passa em uma época medieval com cavaleiros, lordes, ladys, duques, reis e todos esses títulos de nobreza. A nossa protagonista, Francesca, acaba de descobrir que nada daquilo que cresceu acreditando é verdade e que sua vida inteira foi uma grande mentira.

Ao decorrer da história, conseguimos observar o crescimento e segurança nas atitudes de Francesca ao se ver diante de um problema. Por diversas vezes ela poderá parecer frágil e em perigo – claro, ela é uma lady – mas ela não se dá por vencida e mostra que não é apenas uma jovem que se casou com um lorde e que tem que seguir tudo que ele deseja. Não, ela tem suas vontades, suas ideologias, luta por aquilo que acha certo. Ok, existe o bonitão do Tristian para desempenhar o papel de herói ao longo da história. Mas ao final fica claro para o leitor quem leva esse título de “herói” e uma grande reflexão sobre como nossas atitudes são reflexos da nossa personalidade.

A narrativa é em terceira pessoa e muito bem dividida entre texto corrido e diálogo, nunca pesando só para um lado. Mesmo sendo um livro de época, não existem palavras rebuscadas, é até uma leitura muito objetiva. Um outro ponto que chama a atenção é como a autora desenrola os problemas e mistérios sem ficar alongando o assunto para só revelar no último capítulo. Isso faz a leitura fluir. Além de desenvolver muito bem os personagens.

Cartas para uma falsa dama foi um dos três primeiros lançamentos da editora Harlequin para as livrarias. A edição está incrível, diagramação perfeita, capa e contracapa muito bem trabalhadas, fora a parte de dentro dessas duas que dá um toque de puro amor no livro, claro, casando perfeitamente com o seu tema.

 

Por: Bárbara Allen

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