Como forma de trazer as criaturas místicas para os dias atuais, vamos conhecer mais do livro “Vampiros nunca envelhecem”. Aliás, a antologia de contos criada por Zoraida Córdova e Natalie C. Parker é uma homenagem moderna e diversa aos vampiros. Com onze histórias de grandes nomes da ficção especulativa atual, é um trabalho rápido e nostálgico para divertir. Portanto, vamos falar em detalhes de “Vampiros nunca envelhecem”:
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Vampiros na vida real:
Em primeiro lugar, é preciso falar que as histórias são escritas por Samira Ahmed, Dhonielle Clayton, Tessa Gratton, Heidi Heilig, Julie Murphy, Mark Oshiro, Rebecca Roanhorse, Laura Ruby, V.E. Schwab, Kayla Whaley, Zoraida Córdova, Natalie C. Parker. Com outros onze contos inéditos, os autores conseguem prender o leitor a cada história fantástica e emocionante para quem adora romance com pitadas de ficção e aventuras. Ainda mais, possui uma linguagem jovem, descontraída e simpática.
É claro que as histórias que exaltam o diferente e dão espaço para diversidade. Na verdade, mostram que, entre os clichês sobre sanguessugas, é possível trazer representatividade de todos os tipos. Os contos passam rápido, e a maioria das histórias te fisga. Algumas são inesperadamente engraçadas, outras são mais sérias. Mas, num contexto geral, são uma nova visão para as criaturas. Sem contar que sempre tem algum detalhe das lendas vampirescas, “reimaginado” de acordo com o que está sendo contado. Ou seja, uma mistura do clássico com o moderno.
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Sobre os contos:
Com toda a certeza, cada escritora apresentou um conto com suas características individuais. Mas, de fato, algumas histórias sobressaem mais do que outras. Aquelas que me chamaram a atenção foram “Os Garotos de Blood River”, da Rebecca Roanhorse, “Um guia para o vampiro desi recém-transformado”, de Samira Ahmed e “Primeira Morte”, da V.E. Schwab. Especialmente pelo fato de serem mais autênticas e terem mais desenvolvimento na narrativa. Até como se fossemos participantes do enredo, de tanto envolvimento.
Contudo, em alguns momentos, senti que os contos poderiam ter mais camadas, se tivessem sido aproveitadas em mais páginas. É claro que envolve questões mais burocráticas, devido a parceria, mas, talvez seria melhor ter criado mais conteúdo do que deixar detalhes em falta. Mesmo que não estraga a experiência por completo.
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Conclusão:
Portanto, “Vampiros nunca envelhecem” tem um ritmo ótimo, mesmo nos contos mais fracos. Entre os capítulos da antologia, as organizadoras aparecem para fazer comentários divertidos a respeito dos mitos e lendas ao redor dos vampiros. Sendo um acréscimo interessante no decorrer das histórias, porque elas falam sobre as adaptações que cada um apresentou na narrativa. Para quem ama vampiros, sente saudade dos clichês, e busca diversidade entre eles, essa é uma leitura bem divertida.