Sendo um enredo que apresenta inúmeras perspectivas, vamos comentar a respeito do livro de Clare Pooley, “O Pequeno Caderno das coisas não ditas”. Lançado pela Editora Verus, a produção conta com personagens intrigantes que se unem devido a um caderno. Assim sendo uma forma em que as histórias se cruzam e envolve o leitor do início ao fim. Tudo com um toque de doçura e leveza. Portanto, veja tudo sobre “O Pequeno Caderno das coisas não ditas”:
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Personagens divergentes, mas que se completam:
A história começa quando o solitário e excêntrico idoso Julian decide deixar um caderninho verde cheio de perguntas, junto com o relato da vida do recluso artista. Esquecido numa das mesas de seu café, Monica o encontra e decide escrever sua própria verdade antes de passar o objeto para a frente. Desse modo, o objeto passa por algumas pessoas. Ainda mais conhecemos o problemático Hazard, a mãe e influencer exausta Alice, o doce Riley entre vários outros personagens. Eventualmente, eles participam da ideia e, é claro, nos envolvemos com todos eles.
É fato que “O Pequeno Caderno das coisas não ditas” nos leva para os momentos mais íntimos e envolventes dessas figuras. Por isso, acabamos nos encantando por cada um, junto com as relações que estabelecem entre eles. Sendo que possuem como epicentro o café da Monica. Quando esses desconhecidos começam a interagir e formar um improvável grupo de amigos, cada um lidando com seus próprios demônios. Dessa forma, a autora constrói uma trama daquelas que não queremos largar até chegar ao fim.
Uma reflexão sobre a verdade:
Agora, de forma sutil, temos um questionamento bem interessante sobre honestidade. Acima de tudo, comenta bastante o quanto esquecemos de sermos verdadeiros, tanto com nós mesmo e os outros. Sem contar que enfatiza que ego sempre acima, os vícios tapando quem somos de verdade e a própria autossabotagem. Afinal, é fácil ser aceito num mundo de mentiras. Porém a autora mostra nessa narrativa divertida e envolvente que não é bem assim. E, no final do dia, descobrimos quem são os verdadeiros amigos e pessoas que valem à pena ter por perto.
Decerto, a escrita de Clare Pooley cobriu o aspecto do romance de uma maneira que era crível e intrigante, quase fazendo com que toda a história pareça ser real. Tanto que há inúmeras cenas dinâmicas e imersivas. Por exemplo, o casamento de Julian com sua esposa, Mary. Parecia uma imagem realista de como é de fato, em vez de uma representação fofa ou profundamente deprimente como vemos em muitos livros. Sem dúvida, é possível se emocionar e uma identificação com a narrativa.
Conclusão:
Portanto, “O Pequeno Caderno das coisas não ditas” é definitivamente foi uma história na qual fiquei feliz em me perder completo. Pois é inspirador ver pessoas completamente diferentes se ajudando, em momentos delicados. Tanto que aprendemos muito com todos e refletimos sobre a nossa verdade. Tantas emoções humanas estão no coração e na alma deste livro. Com toda a certeza, Clare Pooley fez um excelente trabalho dando vida aos personagens nas páginas e evocando tantos sentimentos neste leitor.