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Veja a verdadeira história de "Drácula" de Bram Stroker

Como uma das maiores e clássicas histórias de terror,trouxemos a verdadeira história de  “Drácula” de Bram Stroker. Aliás, a obra traz uma narrativa diferente e personagens marcantes, além de seu monstro. Mas, por isso, vamos falar tudo sobre  a verdadeira história de “Drácula” de Bram Stroker:

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Uma pequena curiosidade:

Drácula foi baseado na lenda de Vlad Tepes (Vlad III), que nasceu em 1431 e governou grande parte do território que corresponde a atual Romênia. Vlad Tepes foi um nobre cristão que lutou contra os turcos. Ele era um defensor de seu país, chegando a ganhar elogios do Papa por suas campanhas contra os muçulmanos. Os tempos eram cheios de medo para a cristandade – Constantinopla, a Roma do Oriente, acabara de cair nas mãos dos turcos.

Além disso, Vlad tornou-se lendário por sua crueldade para com os inimigos muçulmanos e cristãos. Ele tornou-se famoso por empalar as vítimas, um método que demorava dias para o condenado morrer. Depois de uma batalha, milhares de soldados turcos foram empalados sob o comando de Vlad. E foi na lenda de Vlad que Bram Stoker criou o seu Drácula.

Narrativa por relatos:

“Drácula” possui uma narrativa com base em recortes de notícias, cartas e diários das personagens. Algo que pode ser difícil no início, mas depois os recortes vão seguindo uma linha cronológica e tudo se torna fácil e instigante. O formato de romance polifônico facilita a imersão no enredo, nos fazendo sentir que somos parte do bando de cavalheiros que irá caçar o Conde Drácula em meio às montanhas da Transilvânia.

Isso ajuda a dar uma visão interessante em primeira mão de todos os personagens enquanto eles descobrem e experimentam o horror das ações do Conde, mas honestamente, ‘Drácula’ é cheio de monólogos longos e arbitrários sobre tópicos com os quais aparentemente não tinham correlação com o próprio romance. Isso não apenas me incomodou, mas também pareceu aumentar consideravelmente a extensão da narrativa como um todo.

Mas, o livro é bom?

As reviravoltas na trama para os leitores modernos são facilmente previsíveis, o que diminui um pouco o impacto de “Drácula”. Mas, o livro também apresenta muitos detalhes e pontos da trama desconhecidos para alguém que conhece Drácula apenas por sua fama geral da cultura pop, permitindo que o leitor tenha o melhor dos dois mundos.

Há coisas que surpreenderão os leitores contemporâneos quando pegarem este romance clássico para ler. Eu fiquei impressionado do quão pouco horror realmente existe no livro, há alguns momentos de cenas de terror. A minha favorita é a viagem marítima que Drácula faz para Londres, durante essa viagem ele mata os membros da tripulação um a um.

Toda a primeira parte do livro evoca o pavor, com Jonathan lentamente percebendo que seu hospedeiro é algo desumano e totalmente maligno. Está cheio de paranoia e um sentimento de incognoscível. Após esta seção inicial, que leva cerca de sessenta páginas, voltamos para Whitby na Inglaterra e uma correspondência entre Lucy Westenra e Mina Murray, nossas duas heroínas. É aqui que o livro começa a declinar um pouco com as longas, ainda que belas, passagens que tratam da vida cotidiana vitoriana.
A escolha de manter o personagem principal no escuro e no mistério não me incomodou tanto, queria sim que história fosse mais focada nele, mas até aqui ok, porém ‘Drácula’ tem um conjunto de personagens unidimensionais, eles são todos muito bem retratados, cada um com uma personalidade, peculiaridades e papel a desempenhar na história.

Vale a pena ler “Drácula”?

O livro vale a pena ser lido por ser um clássico que originou uma das marcas mais famosas da cultura pop, e obviamente toda influência da releitura da obra e personagem acabou influenciado a leitura (não tem como), mas confesso que eu fiquei bem aberto para a obra. E como Harker parado na entrada do castelo no início, você tem que decidir por si mesmo se deseja entrar ou não. Prossiga!

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