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A perspectiva de uma adolescente autista pode trazer algo novo?!

Lançado no Brasil pela Verus Editora, esse livro tem uma premissa diferente e instigante, que desperta o interesse logo de cara. Há cinco anos, Ginny Moon foi resgatada de um lar onde sofria maus tratos e agora ela tem sua “Família Para Sempre”. Mas ela deixou algo para traz na sua antiga casa e precisa voltar para encontrar. No entanto, ninguém quer levá-la, pois a sua nova família quer protegê-la. Além disso, a chegada de um novo bebê mexe com os sentimentos da garota e afeta sua dinâmica com a nova família.

Acredito que a melhor forma para descrever “A verdade segundo Ginny Moon” é como uma leitura única. É uma história bastante original, que aborda assuntos importantes de uma forma diferente. Principalmente pela abordagem de contar os dilemas da protagonista. A adolescente de 14 anos é autista e tem uma grande dificuldade para lidar com seus sentimentos e expressá-los. Porém, somos recepcionados dentro da mente da menina e acompanhamos  toda sua angústia por não ser compreendida pelas outras pessoas. Apesar da intensidade em certos momentos, permitiu uma conexão forte entre leitor e personagem.

A verdade segundo Ginny Moon
É uma leitura única e uma história bastante original

No entanto, os demais participantes da trajetória foram mais complexos de entender. Como estamos vendo diante da perspectiva de Ginny,  muitas vezes há uma certa dificuldade para entender as ações de cada um. Enquanto que o pai adotivo é compreensivo e amoroso, a mãe tinha questões complicadas com a protagonista.

Com relação à escrita do autor, existem muitos pontos positivos, mas também negativos. Por um lado, é muito interessante analisar a visão de uma adolescente autista e suas dificuldades em se relacionar com outras pessoas. Além disso, é possível ver que , mesmo tendo uma mente que funciona de uma forma mais retraída, ela é muito esperta e corajosa. Mas, houve uma certa demora para o desenvolvimento de algumas questões importantes, algo que pode cansar a leitura. A sensação que deixou foi um gasto de tempo na narrativa, que não sabia a que ponto chegar e apresentando algumas questões mal resolvidas.

Contudo, apesar das ressalvas, o livro tem muitas virtudes. Benjamin Ludwig abortou temas muito importantes como o próprio autismo, violência contra crianças, adoção e família. É uma obra com bastante sentimento envolvido, além de uma jornada intensa e original. Incluindo que também proporciona ao leitor reflexões e ensinamentos tocantes.

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