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Panic lançou lançou no Prime Vídeo em maio e vem chamando atenção de muitas pessoas, principalmente do público jovem e de quem é fã de grandes histórias como Jogos Vorazes,  Pretty Littler Liers e Riverdale. A série é a mistura certa de ação, suspense e romance.

Baseado no livro homônimo e escrito por Lauren Oliver (Antes que eu vá), a história fala sobre um jogo entre os formandos de uma cidadezinha que estão dispostos a tudo para levar o prêmio em dinheiro. Aqui vamos conhecer Heather que nunca pensou em competir no Panic (ou Pânico em português), mas depois de ser traída ela se vê desafiada a participar. Além de Heather, também vamos conhecer Dodge um jovem destemido e misterioso que está pronto para vencer esse jogo.

Todo mundo tem um motivo para participar e quando o jogo começa as coisas ficam muito mais sérias do que eles imaginaram. Panic deixará os participantes tanto com medo quanto com a necessidade dolorosa de encontrar um lugar para pertencer.

O que irei encontrar na série?

A série baseada em um livro que eu tentei ler, mas acabei achando um pouco arrastado e não terminei. Contudo, estou disposta a dar mais uma chance depois que assisti a série. Mesmo notando algumas mudanças logo no início. Ele foi lançado no Brasil em 2020 pela editora Verus e você consegue encontrá-lo nas livrarias ou no site da Amazon.

Panic te fisga logo no primeiro episódio com todo o mistério que irá ser trabalhado ao longo da trama.  Aqui temos as principais perguntas: o que é essa competição? quem serão os participantes desse ano? E principalmente, o que aconteceu com os dois jovens que morreram na última edição?. Ou seja, uma narrativa cheia de mistérios que é apresentada logo de cara.

Além disso, a série tem um ótimo desenvolvimento, não é arrastada e consegue dividir bem todas as histórias nos seus 10 episódios de 40 minutos. Cada capítulo é um desafio diferente e cada vez mais desafiador. O que eu achei interessante nessa história toda é que existem regras no jogo, óbvio, mas não tem aquela essência de você precisa eliminar o seu adversário. Não pelo menos entre os participantes. A questão aqui é os participantes se desafiarem, enfrentarem seus medos e seus limites, mas cada um por si.

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Mas vamos falar dos personagens?

Eu amo a construção de bons personagens, principalmente aqueles que você consegue sentir seus sentimentos do outro lado da tela. Aqui temos a Heather que tem muito essa energia. Por mais que ela divida o papel principal com Dodge (afinal ele tem uma história que move a história), ela é o maior destaque.

Heather é uma jovem forte, destemida e leal, mas ela só descobre isso quando começa a participar do jogo e se vê capaz de enfrentar um tigre para salvar quem ela ama. Ela não é uma jovem popular, riquinha, que tem tudo na mão, muito pelo contrário. Heather vive com a mãe que é alcoólatra que sofre violência doméstica pelo namorado, tem uma filha mais nova no qual Heather cuida como se fosse a mãe. Você logo é cativado pelo papel da jovem com uma família nada perfeita.

Mas não vamos tirar o mérito de Dodge. Ele é perfeitamente misterioso e focado, sua história também é um ponto alto de toda a série. O jovem está determinado a ganhar o Panic para se vingar e ajudar sua irmã no tratamento para voltar a andar. A única coisa que achei um pouco sem sentimento foi o relacionamento dele com Natalie. Sei lá, esperava mais entrega dele, queria casal.

Entretanto, mesmo não tendo um casal bacana entre Dodge e Natalie, a série entrega uma dupla cheia de química e tensão. Heather e Ray é o casal da série, maravilhosos que logo no início você já sente que algo vai rolar com eles. O interessante aqui é que ambos estão no mesmo barco no sentido classe social e com pais problemáticos. Achei bem legal eles fugirem do clichê da menina pobre ficar com o cara rico, ou vice e versa.

Mas e aí, vale assistir?

No geral, a história tem muito o que entregar e por isso acaba sendo muito assunto para pouco tempo de desenvolvimento e as coisas acabam se perdendo. Talvez algumas cenas um tanto quanto cansativas e desnecessárias enquanto poderiam ter trabalhado outros momentos mais impactantes. O final eu achei um pouco corrido, tudo que eu queria ver ao longo da série eu vi nos últimos 10 minutos. Mas valeu, pois foi um final coerente, eletrizante e que deixou sim com o gostinho de quero mais.

Vale dizer que alguns episódio são gatilhos e eles deixam isso bem explícito antes do episódio começar. Além de ajudarem com a informação sobre o assunto. Eles também deixam bem claro que aquilo é penas uma ficção.

Então vale apena assistir? Sim, Panic é uma série viciante que tem tudo para conquistar o público jovem e até mesmo os devoradores de livros. Além de ter uma produção muito boa, com um elenco bem jovem e competente (incluindo o filho do Jack Nicholson por quem estou apaixonada) e rápida. Ou seja, assista!

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