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Hoje começam os desfiles das Escolas de Samba do grupo especial do Rio de Janeiro. Depois de muita polêmica envolvendo as agremiações e o prefeito da cidade, Marcelo Crivella, finalmente iremos assistir a magia que as escolas nos proporcionam.

Por esta razão, separamos por dia de desfile um pouco sobre cada uma delas e o que podemos esperar.

Império Serrano

Enredo: “O Império do Samba na Rota da China”. A Império Serrano nos leva em uma viagem por toda a beleza e encanto que a China é capaz de nos oferecer. Mas essa viagem será mais que especial, veremos uma China pelos olhos da escola de Madureira percorrendo os caminhos que Marco Polo cruzou, e é através dele que iremos ver civilizações crescerem, passando por grandes dinastias, religiões e invenções chinesas.

O que se espera desse desfile é um casamento de muita felicidade entre o povo brasileiro e os chineses. Além disso, muito verde e branco na avenida e todo tradicionalismo que a Império Serrano sempre buscou trazer dos carnavais passados para o desfile.


São Clemente

 “Academicamente popular”. Compositores: Ricardo Góes, Flavinho Segal, Naldo, Serginho Machado, Fabiano Paiva, Igor Marinho e Gusttavo Clarão.

O carnavalesco Jorge Luiz Silveira volta um pouco no tempo para explicar a origem da arte no Brasil, trazendo a ideia de um novo mundo a partir dos meios culturais, também saudando a história da Escola de Belas Artes. Pela São Clemente, a ideia de que a arte sempre foi objeto de cobiça por parte do ser humano, se misturando com a arte popular que começa a permear na sociedade da época. O clássico e o popular enfim encontram abrigo no carnaval. Segundo o próprio carnavalesco, “a escola de samba da Zona Sul será a grande confirmação de que era destino da EBA dar as mãos ao povo em forma de um carnaval Academicamente Popular”.

O enredo em si traz muitas referências à arte e aos artistas, como Debret, além de falar da época colonial, citando D. João. Além disso, o refrão fala “a mais bela arte o samba me deu. Fiz da São Clemente o retrato fiel os traços mais finos, com as bênçãos de Deus deslizam no meu papel”, ou seja, tudo remete à arte. É esperado, então, que a São Clemente domine a avenida com muita arte, muita história, com carros alegóricos chamativos e fantasias à altura. Temas que envolvem a arte brasileira, sempre são esperadas muitas referências.

 

Unidos de Vila Isabel

De onde viemos? Aonde vamos? Como escolher o futuro que queremos? A Vila Isabel irá traçar uma trajetória de descobertas e invenções que nos trouxeram até aqui e  que podem nos levar ainda mais longe. Vamos saber, juntos, o que ainda somos capazes de construir. Mas, para encontrar as respostas, precisamos começar olhando para o passado.

O que queremos do nosso futuro? As expectativas para o desfile da azul e branco de Vila Isabel estão apontadas nas grandes reflexões que iremos fazer durante todo o desfile. A história será contada, o surgimento das coisas não é ao acaso, tudo tem seu propósito e responsabilidade. Com tudo isso também podemos esperar um desfile muito tecnológico e com muitos efeitos, afinal, Paulo Barros, junto com Paulo Menezes, são os que assinam o desfile.

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Unidos de Vila Isabel – 2017


Paraíso do Tuiuti

 “Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?”. Compositores: Claudio Russo, Moacyr Luz, Dona Zezé, Jurandir e Aníbal.

O carnavalesco Jack Vasconcelos traz o tema da escravidão à avenida, mais especificamente a indagação: “será que depois de todos esses anos está realmente extinta? Ou ainda existe sob novos termos?”, criticando diretamente a reforma trabalhista. Começando pela perspectiva histórica, até a nova perspectiva dos dias atuais, juntamente a escravidão com a atualidade. Segundo o carnavalesco, “segue vivendo espreitada no antigo pensamento de “nós” e “eles” e não nos permite enxergar que estamos todos no mesmo barco, no mesmo temeroso Tumbeiro, modernizando carteiras de trabalho em reformadas cartas de alforria”.

O tema ‘escravidão’ é sempre muito delicado, mas algo novo vem à tona se pegar a fala do carnavalesco, quando faz analogia à escravidão com as reformas que estamos sofrendo atualmente por parte do governo brasileiro. Espera-se como irão transformar esse tema em carros alegóricos e fantasias. Um dos trechos diz “Meu Deus! Meu Deus! Se eu chorar não leve a mal. Pela luz do candeeiro, liberte o cativeiro social”.

Acadêmicos do Grande Rio

O show não terminou. A escola de Caxias vem homenageando o rei do abacaxi, o Chacrinha. Porém, ela vem trazendo toda a história de José Abelardo Barbosa de Medeiros, que dá vida ao personagem que se tornou famoso por seus bordões e sua simpatia.

A Grande Rio promete um desfile divertido e ao mesmo tempo muito emocionante. Muitas pessoas terão a oportunidade de relembrar sua infância com alegorias que fazem referência aos programas do Chacrinha. Também esperamos muitas referências do próprio carnaval.


Estação Primeira de Mangueira

Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco!” Compositores: Lequinho, Júnior Fionda, Alemão do Cavaco, Gabriel Machado, Wagner Santos, Gabriel Martins e Igor Leal.

O samba enredo é auto explicativo. O ponto principal do desfile é a situação conturbada que o Carnaval se encontra esse ano, principalmente pelo corte de verba por parte da prefeitura do Rio para com as escolas. Isso afetou diretamente as escolas e os ensaios técnicos. Mangueira é uma das escolas que fará do seu enredo um protesto, direcionando a crítica à Prefeitura do Rio. Segundo o carnavalesco Leandro Vieira, “Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco”.

Um tanto quanto polêmica, pois traz a relação entre o novo prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e o carnaval. Vários trechos trazem alusão a situação atual da maior festa do Brasil, principalmente o corte de verbas que as escolas tiveram, como por exemplo “Pouco me importam o brilho e a renda, vem, pode chegar”, além do que mais chamou atenção “Eu sou Mangueira, meu senhor, não me leve a mal, pecado é não brincar o Carnaval”, nessa parte realmente não resta dúvidas do que se trata. Espera-se muitos protestos na avenida, vai dar muito o que falar o desfile dessa escola.


Mocidade Independente de Padre Miguel

O início, o fim e o meio, quando olhamos para o alto, são as estrelas. Aqui e em qualquer lugar do planeta. E é junto delas que mora Kamadhenu, divindade que toma a forma de uma vaca sagrada e flutua na agitação do oceano cósmico, mãe celestial, provedora da abundância. Segundo os escritos hindus, lá de cima, com suas tetas abençoadas, jorra o leite, alimento primeiro da vida, e consegue realizar todos os sonhos.

A Mocidade vem trazendo uma viagem pela Índia e promete saudar todos os Deuses, incluindo os nossos. Esperamos um desfile rico digno de quem quer lutar pelo bicampeonato. Além disso, será um lindo desfile de história que irá cruzar não apenas com a Índia, mas também com os nossos Deuses.

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mocidade independente de padre miguel – 2017
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